Não me pergunte como, mas minha postagem anterior com seu comentário foi deletada sem querer, acho que é porque deixei um monte de janelas abertas....
Discutir gêneros e tipos textuais me mostrou uma amplitude interessante de definições acerca do assunto, segundo Flávio Alves da Silva os livros didáticos vêm trabalhando muito às características estruturais (narração, argumentação, descrição, exposição e injunção) dos textos e esquecem de trabalhar também com os gêneros, de forma a mostrar para o aluno que a língua em uso é um fator limitador do trabalho com textos em Língua Portuguesa. Já dá pra entender que gênero e tipo textual são duas vertentes, contudo ue se completam.
O uso de um gênero faz um paralelo do aluno com as situações originais de produção de textos não escolares (textos jornalísticos, científicos, literários, jurídicos, entre outros), identificando uma produção marcada por elementos próprios: quem escreve (autor do texto), para quem escreve (os leitores do texto), quais as finalidades do texto (divertir o leitor ou convencê-lo de alguma idéia), de onde o autor fala (representa uma posição religiosa, um jornal, uma revista, uma agência interessada em vender um produto) e onde será publicado.
Sendo assim, segundo minhas pesquisas gênero textual é como pronunciamos um tipo de texto e tipo textual é como esse texto é apresentado segundo suas características próprias. Para Marcuschi, Gêneros Textuais “...apresentam características sóciocomunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica”. E o termo Tipologia Textual, “é usado para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas)” (2002, p.22).
Vale a pena explorar a dualidade existente nesses dois termos e cair no mundo imaginativo que a leitura nos oferece !
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