quinta-feira, 30 de julho de 2009

Apresentação de avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio

Ai, ai... esse sorriso lindo na minha frente me deixa perder o fôlego.Calma, é apenas uma foto, então, concentre-se na avaliação do portifólio.
Construir o portifólio foi um desafio para a maioria dos alunos por não terem muito contato com essa nova ferramenta, no início, meu portifólio estava muito feio, cheio de bolinhas apagadas e coloridas, depois fui mexendo e dando minha cara ao mesmo ( lindo assim, do jeito que está), mas a roupagem não era o suficeiente, recebi alguns comentários de meu professor quanto as postagens que havia feito, contextualização, relação com prática, o que me fez reler novamente os textos e explicitá-los de modo mais "intimo". Com o tempo fui me adaptando, colocando fotos, mudando minha maneira de interpretar os textos, examiná-los e como já havia estado um semestre com esse simpático professor, comecei a entrar no seu jeitinho de fazer avaliação. Certamente o meu blog hoje, está bem amadurecido, claro que também, como seres sempre inacabados, podemos melhorar a cada dia, mas tudo em processos e sinto que neste processo estou evoluindo.
Hoje em sala, foi a apresentação dos portifólios para os colegas e foi muito bom saber também do caminhar dos meus colegas, que não foi tão diferente assim do meu, o mais engraçado, foi saber que a maioria se assuntou com a primeira socialização, por não saberem ainda manusear tal instrumento e o "pavor" de mostrarem algo que fosse inferior, resultado: Todos se esforçaram ao máximo.
No final, alguém cantou a seguinte canção: O que chorei, o que sofri, o importante são as emoções que eu vivi.... Realmente foram muitas emoções, um grande confronto interno de dar o melhor de si, porque sabemos que somos capazes, mas são poucos os que se levantam para nos motivar a chegar até onde pudemos chegar e você Ivan, foi uma dessas poucas pessoas que cobrou a todo momento, fazendo-nos descobrir até o mais coberto dos valores que havia em nós. Certa vez me compararam a um touro, cheio de força e poder, só que sem saber, só focalizava uma coisa só: O pano vermelho. Bem disse nossa colega Viviane, tanta liberdade nos foi dada, que na prisão tradicional que vivemos, nos perdemos nessa vastidão.
Agradeço seu carinho e esforço de fazer-nos acreditar que podemos ser melhores sempre. Um grande abraço cheio de ternura e apreço!




Apresentação de síntese conclusiva



Bem, chegar ao final desse semestre, com certeza me deixa com a bagagem um pouco mais pesada, e satisfeita por estar aqui. Foram diversos textos lidos e dicutidos, o que me fizeram refletir em minhas condutas, repensar as visões sobre o ensino e me sentir parte integrante nessa nova visão de avaliação formativa tão discutida semestre a dentro.

Neste semestre fui impactada por uma avaliação um pouco inusitada, a proposta do portifólio, trouxe muitas dúvidas que graças à Deus e ao professor, que ele disse não querer que lhe tirem o mérito, foram sanadas e o processo foi sendo desenvolvido podendo-nos fazer explicitar tudo o que entendíamos sobre os textos; em processos iniciais de leitura e escrita,refletimos o início da escrita trazendo discussões a respeito de gêneros e tipos textuais, que por sinal, devem ser bastante utilizados nas séries iniciais , estimulando-se o prazer pela leitura e mostrando os diferentes tipos de textos, depois tivemos um ótimo estudo sobre diálogo, fazendo-nos avaliar nosso colega, nos deixando uma grande responsabilidade e por ai, fomos crescendo em cada aula, texto, caminhada...

Tudo, foi de grande valia e guardarei fazendo minhas bases científicas dos autores estudados, acreditando que aplicarei muitos destes conceitos na minha prática profissional.

Texto 6 - A construção do conhecimento sobre a escrita




Neste capítulo as autoras pretendem revelar que a aprendizagem da leitura, inicia-se muito antes do que a escola o imagina, passando além de insuspeitados caminhos. Que, além dos métodos, dos manuais, dos recursos didáticos, há um sujeito que busca a aquisição de conhecimento, por buscar aptidões específicas.
As reflexões expostas nessa obra baseiam-se num trabalho experimental que as autoras realizaram com crianças.À medida que progrediram em suas investigações, abriu-se um mundo de pensamento infantil cuja existência nos era completamente desconhecida, a aquisição de conhecimentos baseada na atividade do sujeito em interação com o objeto do conhecimento surge como ponto de partida necessário para qualquer estudo da criança confrontada com esse objeto cultural que constitui a escrita. As autoras mostram que as crianças têm idéias, teorias, hipóteses que continuamente colocam à prova frente à realidade, e que confrontam com as idéias do outro.
O método piagetiano de exploração das noções infantis através de um diálogo, durante o qual o experimentador elabora hipóteses sobre as razões do pensamento das crianças, provoca perguntas e cria situações para testar, no próprio momento, suas hipóteses, resulta ser o mais frutífero método, permitindo distinguir as idéias básicas sustentadas por uma grande quantidade de crianças, das reações imediatas das crianças interrogadas que pensam ser necessário dizer ou fazer algo, simplesmente para responder. Ao experimentador que sabe usá-lo com habilidade, este método permite ver o modo como se modificam as noções da criança até chegar a adquirir, reconstituindo-o, um conceito que a humanidade custou tanto a elaborar.
Desse modo, o processo de assimilação e de desenvolvimento de hipóteses, irão percorrer por toda vida, levando ao professor um grande desafio de bem elaborar as tarefas que possibilitará suposições compatíveis à idade de seu educando.Esse texto finaliza esta matéria tão recheada de aprendizagens, parece que cada vez que estudo, mas me sinto incompleta no sentido de sempre precisar buscar mais e mais aprendizagens afim de promover umtrabalho seguro acerca do
que realizo.

sábado, 25 de julho de 2009

Texto 5:Ferreiro,Emília.Alfabetização em processo.18.ed,São Paulo:Cortez,2007.(p.9-82)



Este texto fala sobre leitura e escrita tendo como base as teorias Piagetianas, o questionamento principal é sobre como se passa de um estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento.
Há uma série de modos que precedem a representação alfabética da linguagem e nossa tarefa, segundo a autora é a de compreeender a "lógica interna" desse modos de organização.É muito difícil todas as simbologias que constutuem nosso sistema alfabético, cheios de combinações de pauzinhos e bolinhas, alguns chamados de letras e outros de números. Ex: b/d/9
Muitas formas graficamente diferentes recebem a mesma denominação ( letras cursivas e de imprensa) e a autora se concentrará em fazer a relação entre o todo e as partes que o constituem. A principio, toda criança não estabelece a relação do gráfico com o fônico, após, ela vê o desenho de um coração e se abaixo estiver escrito amor, ela dirá que estará escrito coração, estabelecendo relação da letra e do objeto, essas são as primeiras tentativas de coordenação de um todo e as partes não instáveis, que requer esforço cognitivo considerável, sendo assim, a tematização implica numa tomada de consciência e como consequência sempre há uma reconstrução deste conhecimento em outro nível. Piaget e Inhelder diz que a lógica não é de modo algum estranha à vida: a lógica é somente a expressão das coordenações operatórias que são necessárias a ação.
Percebemos que as crianças nesse processo devem resolver tantos problemas de correspondência quantitayiva como problemas de correspondência qualitativa ( quantas letras usar para cada palavra e quais usar) . Uma mudança significativa é quando as crianças percebem que não podem ler coisas diferentes em séries identicas e a busca de solução interna é tão forte que para superar os problemas, elas são capazes de ir além do que podemos imaginar.
Muito antes da escrita convencional, as crianças já tentam interpretar diversos textos e esse ato é um prodesso de coordenação de informações, que é extremamente necessário para obtenção do significado expresso linguístico, nesse sentido a autora conclui que vale a pena repensar as bases do currículo e acho que como parte integrante desse processo foram muito válidas as contribuições apontadas pela autora para um alfabetismo significativo, sem pressões e na procura de entender melhor os educandos que já chegam também com suas idéias formadas e precisam ser trabalhados para uma lógica eficaz do letramento, pois eles constituem idéis e es´~ao sempre tendo que refazê-las e isso as vezes é muito sacrificante, visto que em algumas situações elas dão certo, então conquistar o carinho do aluno e mostrar que você está ali no intuito de sempre querer o melhor para ele é um dos pontos cheves para conquistar sua confiança e avançar no processo de aprendizagem. Prazer é muito impotante para evoluir em tudo que se faz!