domingo, 13 de janeiro de 2013

Para o público escondendo o privado



            Desde muito cedo presenciei comportamentos esmerados ao contentamento alheio. Lanche para merendar o que não era habitual em casa no primário, escola para interpretarem a garantia da melhor educação sem haver respeito e educação em casa, vida sem qualidade de vida, casa arrumada com os armários entupidos de bagunça e uma bagunça de vida na conveniência de um casamento dentre tantos outros exemplos que podemos ver cotidianamente.Mas o que me chama muita atenção neste modo de vida é a falta da percepção de que somente a vida pessoal em sua totalidade garante felicidade e uma vida dinâmica traz benefícios que acabam expandindo ao entorno daqueles que dela desfrutam diminuindo o grau de perplexidades, desigualdades, dúvidas, desequilíbrios emocionais...
            Lendo uma reportagem Janes Walles diz: “ A indústria farmacêutica não se interessa em produzir para quem não tem poder de consumo” e fazendo uma relação com o que venho escrevendo lhe indago perguntando quem lucra com o que você mostra ser? Não podemos enganar e principalmente nos enganar com aquilo que não somos pois o que deixamos parecer e o que dizem sobre aquilo acaba reforçando o ego e superego da conduta inadequada de algo que poderíamos mudar e melhorar.
            Infelizmente a analogia do parecer inunda nossa cultura onde a Copa e a Olimpíada de 2016traz mais de setenta projetos imobiliários para a zona portuária aprovados pela prefeitura ou à espera do aval do poder público. Vamos mascarar, sim porque mudar requer tempo que não se tem, os terrenos baldios, os galpões inativos, prédios decrépitos, a fila de até 5h para a subida ao Cristo Redentor, ou a de 3h para o Pão de Açúcar, a falta da venda antecipada pela internet, motoristas de ônibus que não respeitam os limites de velocidade, a superlotação e lentidão no metrô, taxistas que esticam os percursos e cobram acima da tarifa prefixada, os centros de informação com atendentes mal humorados, desinformados e monoglotas, a insatisfação dos cariocas em  ver a preocupação com os que vem de fora sem haver condutas satisfatórias com aqueles que já estão dentro. Sim, porque se melhoria fosse investida no Rio para aqueles que trafegam dia a dia pelas ruas, ao contrário dos turistas que estão mais amenos, não haveriam tantos projetos por fazer.


domingo, 6 de janeiro de 2013

2013


         Estou pensando que este novo ano me remete a mudanças, mudanças essas que assumo desde já com a clareza dos fatos que são oriundos de pessimismo, falta de convicção, comodismo, mentiras, dentre outros...
          2012 foi um ano que poderia ser o começo de uma nova vida para uns, aprendizagens para outros, mas se uns e outros não cresceram , eu cresci vendo a inércia destes. Existem pessoas que se vangloriam por se acharem capazes de antever fenômenos sociais, mas existem previsões que sou capaz de fazer sem ter grandes fracassos, claro com pequenas chances de erro, mas tudo dependerá da conduta pessoal de cada um e estes podem ficar boque-abertos ao verem os reflexos das próprias atitudes.Quer passear mais em 2013? Economize. Quer ser feliz? Vá ao encontro das coisas que são benéficas para sua vida, que te faz sorrir. Quer chegar no próximo ano com mais dinheiro? Use menos do que ganha. São previsões que tem total probabilidade de darem certo, contudo que as condições acima sejam seguidas em todos os dias do novo ano pois VOCÊ é a única pessoa responsável pelo progresso ou retrocesso da sua vida.
         Sua vida não se transforma quando sua mãe se transforma, quando seu pai se transforma, quando seu(a) filho(a) se transforma, quando seu chefe se transforma...
                     QUANDO VOCÊ SE TRANSFORMA, ELA MUDA!
         Por isso eu prefiro ser "essa metamorfose ambulante" Rsrsrrs
        O futuro depende de cada um, do que semeiam para colheita, que 2013 seja de boas colheitas, porém se houver algum fruto podre, não terei dúvidas em lançá-lo fora do cesto para não contaminar os outros, pois como disse anteriormente, tudo muda de acordo com as escolhas que fazemos e se você preferir ficar com o fruto podre em seu cestinho, verá o que acontecerá com tudo de bom que semeou...